Em contrapartida, existe a necessidade de um investimento maior para a sua implantação e manutenção.

Uma rede automática de vigilância é composta pelos seguintes elementos:
Rapidez na disponibilidade de dados
Conhecimento da situação em tempo real
Possibilidade de estudo da evolução dos níveis
Maior amplitude de objetivos podendo ser cobertos por  planos de alerta e modelos de dispersão.
Menor dependência da assistência de equipes para sua exploração.
A partir da constatação desses episódios, surgem nos países mais afetados diversas regulamentações e programas com o objetivo de reduzir esses fatos. Concretamente, as normas e métodos de medição aprovados pela EPA (Environmental Protection Agency) dos Estados Unidos são tidas como normas de fato na maioria dos países.

Assim, por exemplo, em 1974, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP) estabeleceram o programa conhecido como GEMS/AIR (Global Environmental Monitoring System) para ajudar os países em seus esforços para desenvolver sistemas de controle ambiental que melhorem a comparabilidade, compatibilidade e validade dos dados de qualidade do ar em escala mundial, promover o intercâmbio de informações em nível internacional e melhorar o conhecimento geral dos parâmetros associados à qualidade do ar.

Como conseqüência da necessidade de verificar o cumprimento de tais normas, são lançados os sistemas de vigilância da qualidade do ar em duas frentes:

1. Medida de emissões: consiste em medir a quantidade e a concentração de poluentes que são lançados na atmosfera, em cada momento, por um foco determinado, independentemente de que o mesmo exista fisicamente ou não. Portanto, as emissões a controlar serão todas aquelas, controladas ou não, que expulsem substâncias poluentes no ambiente.

2. Medida de imissões: é o que se conhece como vigilância da qualidade do ar. Baseia-se na determinação da concentração de substâncias poluentes no ambiente que nos rodeia. A imissão deve ser medida de forma que represente o mais fielmente possível a qualidade do ar que respiramos e, paralelamente, o grau de presença na atmosfera de elementos nocivos para os bens de várias naturezas.

Neste documento nos concentraremos na vigilância e no controle das imissões. No início, as ações orientadas para tal vigilância consistiram na tomada de amostras manuais e na análise em laboratório das amostras obtidas. Porém, com o aparecimento de sistemas que permitem a tomada e a análise contínua e automática das mesmas      in loco revolucionou esses sistemas, dando lugar às Redes de Vigilância da Qualidade do Ar (R.V.C.A.) atuais.

    As vantagens dessas redes em relação às manuais são:
1873, Londres: 268 mortos por bronquite
Dezembro 1930, Bélgica. 30 mortos.
Janeiro 1931, Manchester: 592 mortos
Dezembro 1952, Londres: 4.000 mortos
Janeiro 1956, Londres: 1.000 mortos
Normalmente, entende-se por contaminação atmosférica “a presença, no ar, de material ou formas de energia que impliquem em risco, dano ou doença grave para as pessoas e bens de qualquer natureza”.

Ultimamente este problema vem aumentando de forma drástica. Assim, em um passado recente, existem episódios graves de contaminação atmosférica, entre eles podemos citar os seguintes:
Estações dotadas de analisadores ou sensores automáticos, semiautomáticos e/ou manuais.
Centro de controle que recebe e gerencia as informações procedentes das estações.
Comunicações necessárias para conectar as estações com o Centro de Controle.
Um dos problemas mais complexos no projeto e colocação em funcionamento de uma Rede de Vigilância e Controle da Qualidade do Ar é a obtenção de resultados representativos e isto está muito ligado ao local escolhido para as estações de medição.
Por esse motivo, uma rede cara e com componentes de ótima qualidade pode fornecer resultados pouco representativos por ter sido implantada de maneira incorreta.
Conheça todos os critérios de projeto e soluções abrindo o arquivo PDF.
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